"Senhor, fazei-me instrumento de Vossa Paz"
São Francisco de Assis

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

É possível lucrar indulgência plenária rezando em frente a um presépio esse ano.



De 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a 2 de fevereiro de 2024, Festa da Apresentação de Jesus no Templo, os fiéis que rezarem diante de um presépio em uma igreja franciscana poderão lucrar a indulgência plenária.

No início deste ano, durante a festa de são Francisco de Assis, os fiéis se reuniram na basílica que leva seu nome em Assis, na Itália, para homenagear o querido santo italiano, comemorando os 800 anos da aprovação da Regra de São Francisco (1223) e a criação do presépio na cidade de Greccio.

Por causa da comemoração deste centenário franciscano, a Conferência da Família Franciscana pediu ao papa Francisco a aprovação desta indulgência plenária.

A conferência escreveu: “Para promover a renovação espiritual dos fiéis e aumentar a vida de graça, pedimos que os fiéis recebam uma indulgência plenária nas condições habituais a partir de 8 de dezembro de 2023, Solenidade da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, até 2 de fevereiro de 2024, festa da Apresentação no Templo de Nosso Senhor Jesus Cristo; visitando as igrejas dirigidas por famílias franciscanas em todo o mundo e parando em oração diante dos presépios ali instalados”.

A Penitenciária Apostólica acolheu o pedido, permitindo que os fiéis lucrem esta indulgência nas condições habituais.

Aqueles que estejam doentes ou incapazes de participar fisicamente podem lucrar indulgência oferecendo os seus sofrimentos ao Senhor ou “fazendo práticas de piedade”.

O que é uma indulgência plenária?

A indulgência plenária é uma graça concedida pela Igreja Católica através dos méritos de Jesus Cristo para eliminar a pena temporal merecida pelos pecados já perdoados em relação à culpa. Contudo, para lucrá-la é preciso ter um desapego total do pecado.

Condições para receber a indulgência plenária em todos os casos:
1. Desapego de todo pecado, inclusive venial.

2. Confissão sacramental, sagrada comunhão e oração pelas intenções do papa. A confissão sacramental e a recepção da eucaristia podem ocorrer até cerca de 20 dias antes ou depois do ato realizado para recebimento da indulgência plenária.
É conveniente que a comunhão e a oração sejam feitas no mesmo dia do ato com o qual se lucra a indulgência. Uma confissão sacramental é suficiente para várias indulgências plenárias. Porém, para cada indulgência plenária é necessária uma recepção da eucaristia e uma oração pelas intenções do papa.

sábado, 25 de novembro de 2023

ORAÇÃO PARA OS ANIMAIS



"Deus Todo-Poderoso, que me concedeste o dom de identificar em todas as criaturas do universo um reflexo da luz do Vosso amor; que confiaste a mim, humilde servo de Vossa infinita bondade, a guarda e proteção das criaturas do planeta; permiti que, através de minhas mãos imperfeitas e de minha limitada percepção humana, eu possa servir de instrumento para que Tua divina misericórdia recaia sobre este animal, e que através de meus fluidos vitais eu possa envolvê-lo em uma atmosfera de energia revigorante, para que seu sofrimento se desfaça e sua saúde se restabeleça. 

Que assim se cumpra a Vossa vontade, com o amparo dos bons espíritos que me cercam." Amém...


Seja humilde uma testemunha, Perfume vai falar em seu nome. O melhor sermão é você.


Un giorno uscendo dal convento, San Francesco incontrò frate Ginepro. Era un frate semplice e buono e San Francesco gli voleva molto bene. Incontrandolo gli disse: «frate Ginepro, vieni andiamo a predicare».
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«padre mio» rispose, «sai che ho poca istruzione, come potrei parlare alla gente? »
Ma poiché San Francesco insisteva, frate Ginepro acconsentì. Girarono per tutta la città, pregando in silenzio per tutti coloro che lavoravano nelle botteghe e negli orti. Sorrisero ai bambini, specialmente a quelli più poveri. Scambiarono qualche parola con i più anziani, confortarono gli ammalati, aiutarono una donna a portare un pesante recipiente pieno d’acqua.
Dopo aver attraversato più volte tutta la città, San Francesco disse: «frate Ginepro, è ora di tornare al convento». «E la nostra predica? ».
«L’abbiamo fatta...» rispose sorridendo il santo.

........se il tuo cuore emana profumo,

non hai bisogno di raccontarlo a tutti per vanagloria,
sii umile testimone,
il profumo parlerà in tua vece.
La predica migliore sei tu.

✅Tradução: 


Um dia, ao sair do convento, São Francisco conheceu o Irmão Ginepro. Era um frade simples e bom e São Francisco o amava muito. Encontrando-o, ele disse: “Irmão Ginepro, venha, vamos pregar”.
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“Meu pai”, respondeu ele, “você sabe que tenho pouca escolaridade, como poderia falar com as pessoas? »
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Mas como São Francisco insistiu, o Irmão Ginepro concordou. Percorreram a cidade, rezando silenciosamente por todos aqueles que trabalhavam nas lojas e nos jardins. Sorriram para as crianças, especialmente para as mais pobres. Trocaram algumas palavras com os mais velhos, consolaram os doentes, ajudaram uma mulher a carregar um pesado recipiente cheio de água.

Depois de atravessar várias vezes a cidade inteira, São Francisco disse: “Irmão Ginepro, é hora de voltar ao convento”. 
«E o nosso sermão? ».
“Conseguimos...” respondeu o santo, sorrindo.

.......se seu coração exala perfume,
você não precisa contar a todos por vanglória,
seja uma testemunha humilde,
o perfume falará por você.
Você é o melhor pregador.

Fonte: Lorenza Marino

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Oração a São Francisco das Chagas

 São João Paulo II

Ó São Francisco, estigmatizado do Monte Alverne, o mundo tem saudades de ti como imagem de Jesus Crucificado..
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Tem necessidade do teu coração aberto para Deus e para o homem, dos teus pés descalços e feridos, das tuas mãos trespassadas e implorantes.
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Tem saudades da tua voz fraca, mas forte pelo Evangelho.
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Ajuda, Francisco, os homens de hoje a reconhecerem o mal do pecado e a procurarem a purificação da penitência.
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Ajuda-os a libertarem-se das próprias estruturas de pecado, que oprimem a sociedade hodierna.
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Reaviva na consciência dos governantes a urgência da paz nas Nações e entre os povos.
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Infunde nos jovens o teu vigor de vida, capaz de fazer frente às insídias das múltiplas culturas da morte.
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Aos ofendidos por toda espécie de maldade,
comunica, Francisco, a tua alegria de saber perdoar.
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A todos os crucificados pelo sofrimento, pela fome e pela guerra, reabre as portas da esperança. 
Amém.

(Em 17.09.1983, na Capela dos Estigmas – Alverne)




Santa Isabel da Hungria #02 | As paixões de Isabel da Hungria: Cristo e os pobres

 



No episódio #02 da Série "Santa Isabel da Hungria: um modelo de zelo para os dias de hoje", Frei Fidêncio Vanboemmel reflete sobre as paixões de Santa Isabel da Hungria, padroeira da Ordem Franciscana Secular (OFS): a vivência do Evangelho e a dedicação aos pobres.

SANTA ISABEL DA HUNGRIA - UMA PRINCESA QUE AMOU OS POBRES(Dia 17/11)- padroeira dos irmãos e das irmãs da Ordem Franciscana Secular




Comemora-se hoje a festa de Santa Isabel da Hungria, padroeira dos irmãos e das irmãs da Ordem Franciscana Secular. 
Isabel constituiu-se numa figura da Idade Média que sempre suscitou muito interesse, conhecida como Isabel da Hungria, mas também Isabel da Turíngia. Nasceu em 1207 na Hungria. Seu pai era André II, rico e poderoso rei da Hungria. Para reforçar os laços familiares, o soberano havia se casado com uma condessa alemã Gertrudes de Andechs-Merania, irmã de Santa Edwiges, que era esposa do duque da Silésia. Era um ambiente de nobres e dos grandes da terra, de reis e rainhas, duques e duquesas, príncipes e princesas. Isabel viveu na corte da Hungria apenas nos primeiros anos de vida com uma irmã e três irmãos.
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Sua infância foi interrompida quando cavaleiros vieram buscar a menina para levá-la para a Alemanha central. Seu pai havia determinado que ela viesse a se tornar princesa da Turingia. Isabel partiu de sua pátria com grande séquito e importante dote. Com ela foram suas amas pessoais que, no decorrer do tempo, puderam fornecer informações preciosas a respeito da vida de Isabel. As duas talvez fizessem parte, mais tarde, do núcleo do que viria a ser a Terceira Ordem Regular.

Após uma longa viagem, chegaram a Eisenach, para depois subir à fortaleza de Wartburg, o maciço castelo sobre a cidade. Lá se celebrou o compromisso entre Ludovico e Isabel. Nos anos seguintes, enquanto Ludovico aprendia o ofício de cavaleiro, Isabel e suas companheiras estudavam alemão, francês, latim, música, literatura e bordado. Apesar do fato do compromisso ter sido assumido por razões políticas, entre os dois jovens nasceu um amor sincero, motivado pela fé e pelo desejo de fazer a vontade de Deus.

Após a morte de seu pai, com a idade de 18 anos, Ludovico começou a reinar. Isabel teria se tornado objeto de críticas silenciosas no ambiente da corte. Seu comportamento sóbrio não correspondia aos costumes vigentes. O próprio casamento foi sóbrio. Isabel não gostava das obrigações sociais decorrentes do fato de ser uma princesa. Conta-se que certa vez tirou a coroa da cabeça e prostrou-se por terra. Uma religiosa teria visto esse gesto e Isabel deu a seguinte explicação: “Como posso eu, criatura miserável, continuar usando uma coroa de dignidade terrena quando vejo o meu Rei Jesus Cristo, coroado de espinhos?”. Uma observação curiosa e bonita na biografia de Isabel. Ela não consumia alimentos sem antes ter a certeza de que eles provinham de propriedades e bens legítimos do marido. Não queria se alimentar daquilo que, de alguma forma, proviesse de injustiças, do aproveitamento do trabalho não recompensado.

Isabel praticava assiduamente as obras de misericórdia, dava de beber e de comer a quem batia à sua porta, distribuía roupas, pagava as dívidas, cuidava dos doentes e sepultava os mortos. Descendo de seu castelo, dirigia-se frequentemente com suas amas às casas dos pobres, levando pão, carne, farinha e outros alimentos. Entregava pessoalmente os alimentos e cuidava com atenção do leito e das roupas dos pobres. Este fato chegou aos ouvidos do marido, ao que ele respondeu: “Enquanto ela não vender o castelo estou feliz”. Podemos aqui evocar o milagre do pão transformado em rosas: enquanto Isabel ia pela rua com seu avental cheio de pães para os pobres, encontrou-se com o marido, que lhe perguntou o que estava carregando. Abrindo o avental, no lugar dos pães, apareceram rosas. Este símbolo da caridade está presente muitas vezes nas representações em pintura e em imagens de Isabel.

Isabel amava o marido e o marido era reconhecido pelo amor da esposa e o retribuía. O jovem casal encontrou apoio espiritual nos Frades Menores, que, desde 1222, difundiram-se na Turíngia. Entre eles, Isabel escolheu Frei Rüdiger como diretor espiritual. Quando ele lhe narrou as circunstâncias da conversão do jovem e rico comerciante Francisco de Assis, Isabel se entusiasmou ainda mais em seu caminho de vida cristã. Desde aquele momento dedicou-se mais a seguir Cristo pobre e crucificado, presente nos pobres. Inclusive depois que nasceu seu primeiro filho, seguido de outros dois, Santa Isabel não descuidou jamais de suas obras de caridade. Ajudou os frades a construírem um convento em Halberstadt. Depois passou a ser dirigida espiritualmente por Conrado de Marburgo.

Seu marido, em 1227, se associou à cruzada de Frederico II, dizendo à esposa que era uma tradição dos soberanos da Turíngia. Ludovico morreu antes de embarcar, dizimado pela peste, em Otranto, com a idade de 26 anos. Isabel sofreu muito quando soube da notícia. Passou então a dedicar-se mais às coisas do reino. Seu cunhado usurpou o governo da Turingia, tornando-se sucessor de Ludovico, acusando Isabel de incompetência para gerir os assuntos do governo. A jovem viúva com seus três filhos foi expulsa do castelo de Wartburg e começou a procurar um lugar para refugiar-se. Somente duas de suas amas permaneceram junto dela, acompanharam-na e confiaram os três filhos aos cuidados de amigos de Ludovico.

Peregrinando pelos povoados, Isabel trabalhava onde era acolhida e assistia os doentes, fiava e costurava. Durante este calvário, suportado com grande fé, paciência e dedicação a Deus, alguns parentes, que haviam permanecido fiéis a ela e consideravam ilegítimo o governo de seu cunhado, reabilitaram seu nome. Isabel recebeu algumas rendas e pode retirar-se para o castelo da família em Marburgo, onde vivia também seu diretor espiritual, Conrado. Em 1228 com as mãos sobre o altar da capela dos franciscanos em Eisenach, Isabel renunciou à própria vontade e às vaidades do mundo. Construiu depois um hospital para leprosos. Viveu os três últimos anos de vida no hospital cuidando dos doentes e acompanhando o término da vida dos moribundos. Fazia trabalhos humildes e repugnantes. Ela é padroeira da Terceira Ordem Regular de São Francisco e da Ordem Franciscana Secular.


terça-feira, 31 de outubro de 2023

Conheça a história de médicos de Rio Preto que atuam em ações voluntárias

Na última reportagem da série “Medicina Pela Vida”(21 de outubro 2023), Diário da Região(São José do Rio Preto- SP) traz histórias de médicos que doam seus conhecimentos e seu dom voluntariamente.

Entre eles está a Dra Maria Fernanda Martinelli Trabulsi especialista geral e em aparelho digestivo (Foto) da Santa Casa de São José do Rio Preto, ela participou em 2019 da primeira Expedição do Barco Hospital Papa Francisco da Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, sede em Jaci - SP

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  Médica Maria Fernanda Martinelli Trabulsi durante atendimento no barco-hospital Papa Francisco (Divulgação)



sábado, 28 de outubro de 2023

São Judas Tadeu



Judas, apóstolo que celebramos hoje, para não ser confundido com Judas Iscariotes, “apóstolo da perdição”, o traidor de Jesus, foi chamado nos evangelhos de Judas Tadeu. 
O nome Judas vem de Judá e significa festejado. Tadeu quer dizer peito aberto, destemido, melhor ainda, magnânimo.

Era natural de Caná da Galileia, na Palestina, filho de Alfeu, também chamado Cléofas, e de Maria Cléofas, ambos parentes de Jesus. O pai era irmão de são José; a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto Judas era primo-irmão de Jesus e irmão de Tiago, chamado o Menor, também discípulo de Jesus.

Os escritos cristãos dessa época revelam mesmo esse parentesco, uma vez que Judas Tadeu seria um dos noivos do episódio que relata as bodas de Caná, por isso Jesus, Maria e os apóstolos estariam lá.

Na Bíblia, ele é citado pouco, mas de maneira importante. No evangelho de Mateus, vemos que Judas Tadeu foi escolhido por Jesus. Enquanto nas escrituras de João ele é narrado mais claramente. Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: “Mestre, por que razão deves manifestar-te a nós e não ao mundo?” Jesus respondeu-lhe que a verdadeira manifestação de Deus está reservada para aqueles que o amam e guardam a sua palavra. Também faz parte do Novo Testamento a pequena Carta de São Judas, a qual traz os fundamentos para perseverar no amor de Jesus e adverte contra os falsos mestres.

Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galileia. 
Realizou inúmeros milagres em sua caminhada pelo Evangelho. 
Depois, foi para a Samaria e, próximo do ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, em Jerusalém. Em seguida, continuou a evangelizar na Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, onde encontrou Simão, e passaram a viajar juntos.

Conta a tradição que percorreram juntos as doze províncias do Império Persa, nas quais converteram muitos pagãos. Ainda segundo essa fonte, os dois apóstolos foram torturados e mortos no mesmo dia, por pagãos perseguidores. Por isso a Igreja manteve a mesma data para as duas homenagens.

Ao certo, o que sabemos é que o apóstolo Judas Tadeu tornou-se um mártir da fé, isto é, morreu por amor a Jesus Cristo. A sua pregação e o seu testemunho eram tão intensos que os pagãos se convertiam. 
Os sacerdotes pagãos, furiosos, mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo teria acontecido no dia 28 de outubro de 70.

Os restos mortais, guardados primeiro no Oriente Médio e depois na França, agora são venerados em Roma, na Basílica de São Pedro. 
Considerado pelos cristãos o santo intercessor das causas impossíveis, foi a partir da devoção de santa Gertrudes que essa fama ganhou força no mundo católico. 
Ela, em sua biografia, relatou que Jesus lhe aconselhou invocar São Judas Tadeu até nos “casos mais desesperados”. Depois disso, aumentou o número de devotos do seu poder de resolver as causas que parecem sem solução. Diz a tradição que não há um devoto que tenha pedido sua ajuda e não tenha sido atendido.

A festa de são Judas Tadeu é celebrada no dia 28 de outubro, tanto na Igreja ocidental como na oriental. No Brasil, é um evento que altera toda a rotina do país, pois são multidões de católicos que querem agradecer e celebrar o querido santo padroeiro nas igrejas.



quarta-feira, 25 de outubro de 2023

FREI GALVÃO: Santo Antônio de Sant'Ana Galvão/ BIOGRAFIA -O bandeirante de Cristo




Frei Antônio de Sant’Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, Estado de São Paulo, Brasil; cidade que na época pertencia à Diocese do Rio de Janeiro.

Com a criação da Diocese de São Paulo, em 1745, Frei Galvão viveu praticamente nesta diocese: 1762-1822. O seu ambiente familiar era profundamente religioso. O pai, Antônio Galvão de França, Capitão-Mor, pertencia às Ordens Terceiras de São Francisco e do Carmo, dedicava-se ao comércio e era conhecido pela sua particular generosidade. A mãe, Izabel Leite de Barros, teve o privilégio de ter onze filhos e morreu com apenas 38 anos com fama de grande caridade, a tal ponto que depois da morte não se encontrou nenhum vestido: tudo fora dado aos pobres.

Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou o Servo de Deus com 13 anos para Belém (Bahia) a fim de estudar no Seminário dos Padres Jesuítas, onde já se encontrava seu irmão José.

Ficou neste Colégio de 1752 a 1756 com notáveis progressos no estudo e na prática da vida cristã. Teria entrado na Companhia de Jesus, mas o pai, preocupado com o clima antijesuítico provocado pela atuação do Marquês de Pombal, aconselhou Antônio a entrar na Ordem dos Frades Menores Descalços da reforma de São Pedro de Alcântara.

Estes tinham um Convento em Taubaté, não muito longe de Guaratinguetá. Aos 21 anos, no dia 15 de abril de 1760, Antônio ingressou no noviciado do Convento de São Boaventura, na Vila de Macacu, no Rio de Janeiro.

Durante este período distinguiu-se pela piedade e pelas práticas das virtudes, tanto que no “Livro dos Religiosos Brasileiros” encontramos grande elogio a seu respeito.

Aos 16 de abril de 1761 fez a profissão solene e o juramento, segundo o uso dos Franciscanos, de se empenhar na defesa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, doutrina ainda controvertida, mas aceita e defendida pela Ordem Franciscana.

Um ano depois da profissão religiosa, Frei Antônio foi admitido à ordenação sacerdotal aos 11 de julho de 1762. Os Superiores permitiram a sagrada ordenação porque julgaram suficientes os estudos teológicos feitos anteriormente.

Este privilégio foi também um sinal evidente da confiança que os Superiores nutriam pelo jovem clérigo. Depois de ordenado foi mandado para o Convento de São Francisco em São Paulo, com a finalidade de aperfeiçoar os estudos de filosofia e teologia, como também exercitar-se no apostolado.

Sua maturidade espiritual franciscano-mariana teve expressão máxima na “entrega a Maria” como o seu “filho e escravo perpétuo”, entrega assinada com o próprio sangue aos 9 de novembro de 1766.

Terminados os estudos, em 1768, foi nomeado Pregador, Confessor dos leigos e Porteiro do convento cargo este considerado importante, porque pela comunicação com as pessoas permitia fazer um grande apostolado, ouvindo e aconselhando a todos.

Foi confessor estimado e procurado, e quando era chamado ia sempre a pé, mesmo aos lugares distantes. Em 1769-70 foi designado Confessor de um Recolhimento de piedosas mulheres, as “Recolhidas de Santa Teresa” em São Paulo.

Neste Recolhimento encontrou a Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa de profunda oração e grande penitência, observante da vida comum, que afirmava ter visões pelas quais Jesus lhe pedia para fundar um novo Recolhimento.

Frei Galvão, como confessor, ouviu e estudou tais mensagens e solicitou o parecer de pessoas sábias e esclarecidas, que reconheceram tais visões como válidas. A data oficial da fundação do novo Recolhimento é 2 de fevereiro de 1774.

Irmã Helena queria modelar o Recolhimento segundo a ordem carmelitana, mas o Bispo de São Paulo, franciscano e intrépido defensor da Imaculada, quis que fosse segundo as Concepcionistas, aprovadas pelo Papa Júlio II em 1511.

A fundação passou a se chamar “Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência” e Frei Galvão, o fundador de uma instituição que continua até os nossos dias.

O Recolhimento, no início, era uma Casa que acolhia jovens para viver como religiosas sem o compromisso dos votos. Foi um expediente do momento histórico para subtrair do veto do Marquês de Pombal que não permitia novas fundações e consagrações religiosas. Para toda decisão de certa importância, em âmbito religioso, era necessário o “placet regio”.

Aos 23 de fevereiro de 1775 morreu, quase improvisadamente, Irmã Helena. Frei Galvão encontrou-se como único sustentáculo das Recolhidas, missão que exerceu com humildade e grande prudência. Entrementes, o novo Capitão-General de São Paulo, homem inflexível e duro (ao contrário do seu predecessor), retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento.

Frei Galvão aceitou com fé e também as Recolhidas obedeceram; mas não deixaram a casa, resistindo até os extremos das forças físicas. Depois de um mês, graças à pressão do povo e do Bispo, o Recolhimento foi reaberto.

Devido ao grande número de vocações, o Servo de Deus se viu obrigado a aumentar o Recolhimento. Para tanto contribuíram as famílias das Recolhidas, muitas das quais, sendo ricas, podiam dispor dos escravos da família como mão-de-obra.



 

Durante catorze anos (1774-1788) Frei Galvão cuidou da construção do Recolhimento. Outros catorze anos (1788-1802) dedicou à construção da igreja, inaugurada aos 15 de agosto de 1802. A obra, “materialização do gênio e da santidade de Frei Galvão”, em 1988, tornou-se “patrimônio cultural da humanidade” por decisão da Unesco.

Frei Galvão, além da construção e dos encargos especiais dentro e fora da Ordem Franciscana, deu muita atenção e o melhor das suas forças à formação das Recolhidas. Para elas, escreveu um regulamento ou Estatuto, excelente guia de vida interior e de disciplina religiosa.

O Estatuto é o principal escrito, o que melhor manifesta a personalidade do Servo de Deus. O Bispo de São Paulo acrescentou ao Estatuto a permissão para as Recolhidas emitirem os votos enquanto permanecessem na Casa religiosa.

Em 1929, o Recolhimento tornou-se Mosteiro, incorporado à Ordem da Imaculada Conceição (Concepcionistas). A vida discorria serena e rica de espiritualidade quando sobreveio um episódio doloroso: Frei Galvão foi mandado para o exílio pelo Capitão-General de São Paulo.

Este homem violento, para defender o filho que sofrera uma pequena ofensa, condenou à morte um soldado (Gaetaninho). Como Frei Galvão assumiu a defesa do soldado, foi afastado e obrigado a seguir para o Rio de Janeiro.

A população, porém, se levantou contra a injustiça de tal ordem, que imediatamente foi revogada. Em 1781, o Servo de Deus foi nomeado Mestre do noviciado de Macacu, Rio de Janeiro, pelos qualidades pessoais, profunda vida espiritual e grande zelo apostólico.

O Bispo, porém, que o queria em São Paulo, não lhe fez chegar a carta do Superior Provincial “para não privar seu bispado de tão virtuoso religioso […] que, desde que entrou na religião até o presente dia, tem tido um procedimento exemplaríssimo pela qual razão o aclamam santo”.

Frei Galvão foi nomeado Guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo, em 1798, e reeleito em 1801. A nomeação de Guardião provocou desorientação nas Recolhidas da Luz. Á preocupação das religiosas é necessário acrescentar aquela do “Senado da Câmara de São Paulo” e do Bispo da cidade, que escreveram ao Provincial: “todos os moradores desta Cidade não poderão suportar um só momento a ausência do dito religioso. […] este homem tão necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilas da Capitania de São Paulo; é homem religiosíssimo e de prudente conselho; todos acodem a pedir-lho; é o homem da paz e da caridade”.

Graças a estas cartas, Frei Galvão tornou-se Guardião sem deixar a direção espiritual das Recolhidas e povo de São Paulo. Em 1802, Frei Galvão recebeu o privilégio de Definidor pela solicitação do Provincial ao Núncio Apostólico de Portugal, porque “é um religioso que por seus costumes e por sua exemplaríssima vida serve de honra e de consolação a todos os seus Irmãos, e todo o Povo daquela Capitania de São Paulo, Senado da Câmara e o mesmo Bispo Diocesano o respeitam corpo um varão santo”.

Em 1808, pela estima que gozava dentro de sua Ordem, foi-lhe confiado o cargo de Visitador-Geral e Presidente do Capítulo, mas devido ao seu estado de saúde foi obrigado a renunciar, embora desejasse obedecer prontamente.

Em 1811, a pedido do Bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba, no Estado de São Paulo. Ai permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos iniciais da construção da Casa. Voltou para São Paulo e ali viveu mais 10 anos.

Quando as suas forças eram insuficientes para o ir-e-vir diário do Convento de São Francisco ao Recolhimento, obteve dos Superiores (Bispo e Guardião) a autorização para ficar no Recolhimento da Luz.

Durante a última doença, Frei Antônio passou a morar num “quartinho” (espécie de corredor) atrás do Tabernáculo, no fundo da igreja, graças à insistência das religiosas, que desejavam prestar-lhe algum alivio e conforto.

Terminou sua vida terrena aos 23 de dezembro de 1822, pelas 10 horas da manhã, confortado pelos sacramentos e assistido pelo Padre Guardião, dois confrades e dois sacerdotes diocesanos.

Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na Igreja do Recolhimento, que ele mesmo construíra. O seu túmulo sempre foi, e continua sendo até os nossos dias, lugar de peregrinação constante dos fiéis, que pedem e agradecem graças por intercessão do “homem da paz e da caridade” e fundador do Recolhimento de Nossa Senhora da Luz, cujo carisma é a “laus perennis”, ou seja, adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento, vivida em grande pobreza e continua penitência com alegre simplicidade.

Escreveu Lúcio Cristiano em 1954: “Entre os heróis que plasmaram o destino de São Paulo, merece lugar de destaque a inconfundível figura de Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, o apóstolo de São Paulo entre os séculos XVIll e XIX”, cuja lembrança continua viva no coração do povo paulista.

O Processo de Beatificação e Canonização iniciado em 1938 foi reaberto solenemente em 1986 e concluído em 1991. Aos 8 de abril de 1997 foi promulgado pelo Papa João Paulo II o Decreto das Virtudes Heroicas e aos 6 de abril de 1998, o Decreto sobre o Milagre. 

Frei Galvão foi declarado bem-aventurado no dia 25 de outubro de 1998.

Ir. Célia B. Cadorin, C.I.I.C



quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Veja como foi a abertura da Exposição de imagens de Nossa Senhora


O convento Santo Antônio (Rio de Janeiro) recebe a exposição de imagens de Nossa Senhora.

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA

 















Frei Regis Daher, OFM

A Virgem Maria, a Mãe de Deus, é invocada conforme a história do povo cristão, em locais e regiões as mais distintas. Mesmo no Brasil, ela é chamada por muitos ‘nomes’. É quase automático nos lábios das pessoas, diante do inesperado ou do mistério grande das coisas, a exclamação: “Virgem Maria”! ou “Nossa Senhora”!

Para o descrente ou apenas o racional, a exclamação pode simplesmente ser um reflexo religioso inconsciente… No entanto, é curioso e muito significativo, que culturalmente o povo brasileiro chame sempre pela “mãe”, por uma “mulher”… que a fé sabe ser uma “bendita entre as mulheres”, porque é “cheia de graça”!

No Brasil, ela ganhou as feições simples e humildes de seu povo. É simplesmente a “Aparecida”, porque surgiu das águas, nas redes de gente simples como ela, os pescadores do rio Paraíba. A água escureceu sua imagem da argila, cor da terra. Apareceu negra, cabeça separada do corpo, que o homem colou e uniu. Outros sinais da identificação com o seu Filho e os seus irmãos: os renascidos da água e do espírito, membros do mesmo e único corpo, do qual o Cristo é a cabeça.

Antes dela ser “Aparecida”, já era a “Conceição”, aquela que concebe e dá à luz à própria Luz que veio a este mundo. Sabiamente diziam os Padres da Igreja que, primeiro Maria concebeu seu Filho na fé, crendo na Palavra que lhe foi anunciada e, por isso concebeu-O também no seu corpo. Tornou-se, então, o modelo e protótipo da Igreja, de todos os que, como ela, geram o Cristo pela fé.

São Francisco de Assis, na sua 2ª Carta aos Fiéis (48-53), depois de falar sobre a necessidade da completa conversão da atitude de egocentrismo, afirma:

“Aqueles que assim agirem e perseverarem até o fim, verão repousar sobre si o Espírito do Senhor e ele fará neles sua morada permanente, e serão filhos do Pai celestial cujas obras fazem. E serão esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo. Somos seus esposos, quando a alma crente está unida a Jesus Cristo pelo Espírito Santo. Somos seus irmãos quando fazemos a vontade de seu Pai, que está nos céus. Somos suas mães, se com consciência pura e sincera o trazemos em nosso coração e nosso seio e o damos à luz por obras santas que sirvam de luminoso exemplo para os outros”.

Para São Francisco a grandeza e a importância de Maria está no fato dela ter feito Cristo nosso irmão, dando-lhe a carne de nossa humanidade. Ele a vê sempre unida ao seu Filho. Por isso, a devoção a ela se faz na vida conforme o Evangelho. Francisco não só recorre à proteção de Maria, mas assume as atitudes dela frente a Deus, e como ela, concebe, gera e dá à luz à Palavra de Deus, dando-lhe vida e forma. É a fecundidade espiritual dos que, como Maria, geram o Cristo em suas vidas.


https://franciscanos.org.br/



quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Oração, Novena e História de São Benedito-Dia 05 de outubro

História de São Benedito

São Benedito nasceu perto de Messina, na ilha da Sicília, Itália, no ano de 1526. Benedito significa abençoado. Seus pais foram escravos vindos da Etiópia para a Sicília. Era filho de Cristovão Manasceri e de Diana Larcan. O casal não queria ter filhos para não gerarem mais escravos. O senhor deles, sabendo disso, prometeu que, se eles tivessem um filho, daria a ele a liberdade. Assim, eles tiveram Benedito. E, como prometido, ele foi libertado pelo seu senhor ainda menino.
Benedito foi educado por seus pais na fé cristã. Quando menino, cuidava das ovelhas e sempre aproveitava para rezar o Rosário, ensinado por sua mãe.

A vida de São Benedito
Quando tinha 20 anos foi insultado por causa de sua raça. Porém, com muita calma e paciência suportou tudo. Vendo isso, o líder dos eremitas franciscanos, Frei Jerônimo Lanza, convidou-o para fazer parte da congregação. São Benedito aceitou prontamente, vendeu tudo o que tinha e se tornou um eremita franciscano, ficando com eles por volta de 5 anos.
O Papa Pio IV, desejando unificar a ordem franciscana, ordenou aos eremitas que se juntassem a qualquer ordem religiosa. Benedito foi para o mosteiro da Sicília, um convento em Santa Maria de Jesus. Era o convento dos franciscanos capuchinhos. Benedito entrou como irmão leigo, assumindo uma função tida como secundária: a de cozinheiro. Benedito, porém, fez da cozinha um santuário de oração e fervor. Vivia sempre alegre e com muita mansidão, conquistando a todos com sua comida saborosa e sua simpatia.
Foi transferido depois para o convento de Sant’Ana di Giuliana, ficando por 4 anos. Depois retornou para o convento de Santa Maria de Jesus, permanecendo ali até sua morte.

Superior do mosteiro
Por causa de sua vida exemplar, trabalho, oração e ajuda a todos, Frei Benedito tornou-se um líder natural. Em 1578 foi convidado para ser o Guardião, (superior) do mosteiro, cargo que aceitou depois de muita relutância. Apesar de ser analfabeto, administrou o mosteiro com grande sucesso, seguindo com rigor os preceitos de São Francisco. Organizou os noviços, foi caridoso os padres, era o primeiro a dar exemplo nas orações e no trabalho.

São Benedito, um analfabeto procurado pelos teólogos
Os teólogos vinham de longe para conversar com São Benedito e aprender com ele. Frei Benedito tinha o dom da sabedoria e o dom da ciência. E, apesar de sua condição de analfabeto, ensinava a todos.
Mandava os porteiros não dispensarem nenhum pobre sem antes dar-lhes alimento e ajuda, mesmo na dificuldade do mosteiro. Quando termina seu mandato como superior, ele volta com alegria para o seu ofício de cozinheiro.

A fama de São Benedito
Todos queriam ver e tocar em São Benedito, por causa de sua fama de santidade, palavras, milagres e orações. Os escravos simpatizavam muito com ele, por ser negro, pobre e com grandes virtudes. Em torno do seu nome surgiram numerosas irmandades. São Benedito é um dos Santos mais populares no Brasil, com inúmeras paróquias por todos os lugares inspiradas em seu modelo de humildade e caridade.

Os Milagres de São Benedito
Grande é o numero de milagres de São Benedito, inclusive a ressurreição de dois meninos, a cura de vários cegos e surdos, a multiplicação de peixes e pães, e vários outros milagres. Alguns milagres de multiplicação de alimentos aconteceram na cozinha de São Benedito. Por isso, ele é tido carinhosamente pelo povo como o Santo Protetor da cozinha, dos cozinheiros, contra a fome e a falta de alimentos.

Falecimento
Um dia Frei Benedito profetizou que quando morresse teria que ser enterrado às pressas para evitar problemas para seus irmãos. Depois disso, ficou gravemente doente e faleceu no dia 4 de abril de 1589, aos 65 anos de idade. E a profecia se cumpriu: quando ele faleceu uma multidão invadiu o mosteiro para vê-lo, conseguir algum objeto seu ou um pedaço de sua roupa de monge para terem como relíquia do santo pobre e humilde, causando problemas para o convento.
Na hora de sua morte ele disse com muita alegria: Jesus! Jesus! Minha mãe, doce Maria! Meu Pai São Francisco! E morreu em paz. Seu corpo foi transladado para a igreja e exalava suave perfume. Exumado posteriormente, estava intacto, (incorrupto). Em 1611 seu corpo foi colocado em uma urna de cristal na igreja de Santa Maria em Palermo para visitação e permanece até os dias de hoje.

Imagem de São Benedito
São Benedito foi canonizado em 24 de maio de 1807, pelo Papa Pio Vll. É representado com o menino Jesus nos braços por que fora visto várias vezes com um lindo bebê nos braços quando estava em profunda oração. Por orientação da CNBB, no Brasil a festa de São Bendito é comemorada no dia 5 de outubro.


ORAÇÃO

Glorioso São Benedito, grande Confessor da fé,
com toda confiança venho implorar
a vossa valiosa proteção.

Vós, a quem Deus enriqueceu com os dons celestes,
impetrai-me as graças que ardentemente desejo,
para maior glória de Deus.

Confortai o meu coração nos desalentos!
Fortificai minha vontade para cumprir bem os meus deveres!
Sede o meu companheiro nas horas de solidão e desconforto!

Assisti-me e guiai-me na vida
e na hora da minha morte, para que eu possa bendizer a Deus nesse mundo
e gozá-lo na eternidade. Com Jesus Cristo, a quem tanto amastes.
Assim seja.
Amém…

Novena à são benedito:
1º dia
Glorioso São Benedito, dedicastes muito de vosso tempo para rezar e cuidar de vossa fé recebida no Batismo. Por isso ela tornou-se ardente e viva em vosso coração.
Dai-nos um pouco dessa vossa virtude em meio a este mundo tão conturbado em que vivemos.
Dai-nos coragem e determinação para sermos justos e anunciadores do Evangelho, tornando-nos discípulos e missionários.

Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!


2º Dia
Glorioso São Benedito, fostes sempre humilde e procurastes sempre aceitar a vontade de Deus. Em todos os trabalhos que realizáveis o Amor era vossa principal ferramenta.
Abençoai nossos trabalhos e dai-nos o desejo de partilhar nossas vidas em comunidade.
Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!


3º Dia
Glorioso São Benedito, fostes sempre muito fiel a vossos deveres e a vossos momentos de oração.
Ensinai-nos a cumprir nossos deveres com responsabilidade e amor e a reservar sempre um tempo para estar com Deus.
Livrai-nos de todo apego e dai-nos um coração pacífico para resolver toda questão e sermos promotores da Paz.
Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!


4º Dia
Glorioso São Benedito, vosso carinho para com as pessoas o tornou conhecido e amado em toda a região.
Tínheis sempre uma palavra de incentivo e um bom conselho para todos.
Ajudai-nos a valorizar e a conservar nossos amigos a ser abertos e carinhosos para com todas as pessoas.
Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!


5º Dia
Glorioso São Benedito, que sabíeis olhar com atenção e amor todas as necessidades das pessoas. Se fosse preciso chamava sua atenção e as conduzia pelas mãos de volta ao caminho de Deus.
Dai-nos um coração cheio de caridade para que possamos aceitar a realidade de cada pessoa.
Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!


6º Dia
Glorioso São Benedito, sempre buscastes justiça. Dai-nos um coração sempre aberto e generoso, para que possamos agir com prudência e caridade em nossos momentos de decisão.
Que nós sempre possamos promover a justiça em nosso meio. Que os que nos cercam sejam sempre valorizados e respeitados.
Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!


7º Dia
Glorioso São Benedito, fostes sempre muito aberto à ação do Espírito Santo.
Fazei que nossa mente e nosso coração sejam acolhedores dos Dons do Espírito Santo para que nossa vida seja melhor para todos.
Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!

8º Dia
Glorioso São Benedito, vossa vida nos ensina que vossa riqueza estava em Deus. Para os que só pensam em bens materiais, poderíeis significar pouco porque vossa pessoa era vítima dos preconceitos que ainda hoje maltratam tantas pessoas.
Ensinai-nos a valorizar os bens eternos e a olhar para as pessoas como Jesus as olhava.
Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!


9º Dia
Glorioso São Benedito, discípulo e missionário. Guiai-nos pelos caminhos que nos levam à Paz. Que possamos sempre estar abertos ao Anúncio da Palavra, em constante processo de conversão, dispostos a assumir nosso compromisso de batizados e levar a Paz que vem de Deus a nossos irmãos e irmãs. Que nossa caminhada possa nos levar à santidade.
Rogai a Deus por mim que neste momento preciso de vossa intercessão para (dizer a graça que precisa).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai…
São Benedito, rogai por nós!


REZE UM TERÇO A NOSSA SENHORA EM LOUVOR A SÃO BENEDITO

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Doce é Sentir



Música tema do filme "Irmão Sol, Irmã Lua" interpretada com muita beleza e simplicidade por Elizabete Lacerda.


Cántico de las Criaturas

 



Tercer vídeo. Es el Cántico de las Criaturas de San Francisco, con una descripción espiritual de su contenido.



MENSAGEM DO MINISTRO PROVINCIAL PARA Á FESTA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.

 


"Ao ser humano é dado sonhar e é bom que ele não tenha medo dessa capacidade, afinal, sonhar faz bem. 
Contudo, mais do que sonhar, será necessário acreditar no sonho." 
diz Frei Paulo Roberto Pereira, Ministro Provincial da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.