"Senhor, fazei-me instrumento de Vossa Paz"
São Francisco de Assis

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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

São Pio de Pietrelcina apresentado pelo Pe. Paulo Ricardo



Padre Pio de Pietrelcina - Imagens raras



Herdeiro espiritual de São Francisco de Assis, o Padre Pio de Pietrelcina foi o primeiro sacerdote a ter impresso sobre o seu corpo os estigmas da crucifixão. Ele é conhecido em todo mundo como o "Frei"estigmatizado.
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O Padre Pio, a quem Deus deu dons particulares e carismas, se empenhou com todas as suas forças pela salvação das almas. Os muito testemunhos sobre a grande santidade do Frei, chegam até os nossos dias, acompanhados de sentimentos de gratidão. Suas intercessões providencias junto a Deus foram para muitos homens causa de cura do corpo e motivo de renovação do espírito.
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O Padre Pio de Pietrelcina que se chamava Francesco Forgione, nasceu na Pietrelcina, num pequeno povo da Província de Benevento, em 25 de maio de 1887. Pertencia a uma família humilde tendo como pai Grazio Forgione e a mãe Maria Giuseppa Di Nunzio tinham outros filhos. Desde muito menino Francesco experimentou em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus e este desejo o distinguia de seus coetâneos. Tal "diferença" foi observada por seus parentes e amigos. Narra a mamãe Peppa: "Não cometeu nunca nenhuma falta, não tinha caprichos, sempre obedeceu a mim e a seu pai, a cada manhã e a cada tarde ia à igreja visitar a Jesus e a Virgem. Durante o dia não saia nunca com os seus companheiros. Às vezes eu dizia: - "Francì vá um pouco a brincar". Ele se negava dizendo: - "Não quero ir porque eles blasfemam". Do diário do Padre Agostinho de San Marco em Lamis, o qual foi um dos diretores espirituais do Padre Pio, soube que o Padre Pio, desde 1892 quando tinha apenas cinco anos, viveu já suas primeiras experiências místicas espirituais. Os Extasies e as aparições foram freqüentes, mas para o menino pareciam serem absolutamente normais.
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Com o passar do tempo, realizou-se para Francesco o que foi o seu maior sonho: consagrar totalmente a sua vida a Deus.
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Em 6 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento, a 10 de agosto de 1910. Teve assim início sua vida sacerdotal que por causa de suas condições precárias de saúde, se passou primeiro em muitos conventos da província de Benevento. Esteve em vários conventos por motivo de saúde, assim, a partir de 4 setembro de 1916 chegou ao convento de San Giovanni Rotondo, sobre o Gargano, onde ficou até 23 de setembro de 1968, dia de seu pranteado falecimento.
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Nesse longo tempo o Padre Pio iniciava seus dias despertando-se a noite, muito antes da aurora, se dedicava a oração e com grande fervor aproveitando a solidão e silêncio da noite. Visitava diariamente por longas horas a Jesus Sacramentado, preparando-se à Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias, para seu grande trabalho com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão. Atendia confissão por longas horas, até 14 horas diárias, e assim salvou muitas almas.
. Um dos acontecimentos que marcou intensamente a vida do Padre Pio foi que se verificou na manhã do 20 de setembro de 1918, quando, rezando diante do Crucifixo do coro da velha e pequena igreja, o Padre Pio recebeu o maravilhoso presente dos estigmas. Os estigmas ou as feridas foram visíveis e ficaram abertas, frescas e sangrentas, por meio século. Este fenômeno extraordinário tornou a chamar, sobre o Padre Pio a atenção dos médicos, dos estudiosos, dos jornalistas, enfim sobre toda a gente comum que, no período de muitas décadas foram a San Giovanni Rotondo para encontrar o santo frade.
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Numa carta ao Padre Benedetto, datada de 22 de outubro de 1918, o Padre Pio narra a sua "crucifixão": O que posso dizer aos que me perguntam como é que aconteceu a minha crucifixão? Meu Deus! Que confusão e que humilhação eu tenho o dever de manifestar o que Tu tendes feito nessa mesquinha criatura!"
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Foi na manhã do 20 do mês passado ( setembro ) no coro, depois da celebração da Santa Missa, quando fui surpreendido pelo descanso do espírito, pareceu um doce sonho. Toso os sentidos interiores e exteriores, além das mesmas faculdades da alma, se encontraram numa quietude indescritível. Em tudo isso houve um silêncio em torno de mim e dentro de mim; senti em seguida uma grande paz e um abandono na completa privação de tudo e uma disposição na mesma rotina.
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Tudo aconteceu num instante. E em quanto isso se passava, eu vi na minha frente um misterioso personagem parecido com aquele que tinha visto na tarde de 5 de agosto. Este era diferente do primeiro, porque tinha as mãos, o pés e o peito emanando sangue. A visão me aterrorizava, o que senti naquele instante em mim não sabia dizê-lo. Senti-me desfalecer e morreria, se Deus não tivesse intervindo sustentar o meu coração, o qual sentia saltar-me do peito. A visão do personagem desapareceu e dei-me conta de que minhas mãos, pés e peito foram feridos e jorravam sangue. Imaginais o suplício que experimentei então e que estou experimentando continuamente todos os dias. A ferida do coração, continuamente, sangra. Começa na quinta feira pela tarde até sábado. Meu pai, eu morro de dor pelo suplício e confusão que experimento no mais íntimo da alma. Temo morre en sangue, se Deus não ouvir os gemidos do meu pobre coração, e ter piedade de retirar de mim está situação..."
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Durante anos, de todas as partes do mundo, os fiéis foram a este sacerdote estigmatizado, para conseguir a sua potente intercessão junto a Deus. Cinqüenta anos passados na oração, na humildade, no sofrimento e no sacrifício, de onde para atuar seu amor, o Padre Pio realizou duas iniciativas em duas direções: uma vertical até Deus com a fundação dos "Grupos de ruego", hoje chamados "grupos de oração"e outra horizontal até os irmãos, com a construção de um moderno hospital: "Casa Alívio do Sofrimento".
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Em setembro os 1.968 milhares de devotos e filhos espirituais do Padre Pio se reuniram em um congresso em San Giovanni Rotondo para comemorar o 50 aniversário dos estigmas e celebrar o quarto congresso internacional dos Grupos de Oração. Ninguém imaginou que às 2h30 da madrugada do dia 23 de setembro de 1968, seria o doloroso final da vida do Padre Pio de Pietrelcina. Deste maravilhoso frei, escolhido pro Deus para derramar a sua Divina Misericórdia de uma maneira especial.
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Fonte texto:
http://www.padrepio.catholicwebservices.com/PORTUGUES/Biografia_port.htm




quinta-feira, 26 de abril de 2018

Você está deprimido ou triste? Reze esta oração do Padre Pio



Se você está afundando na escuridão, é fundamental “levantar a mão” e pedir ajuda

Um pequeno texto anônimo diz: “Erga a mão o mais alto possível e Deus vai completar a distância que os separa”. É a frase à que eu recorro durante aqueles momentos em que sinto chegar certa escuridão emocional: a depressão. Para muitos de nós, essa escuridão é um velho e indesejado amigo, o “cão negro” mencionado por Winston Churchill – também chamado de transtorno afetivo sazonal.
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O Manual de diagnóstico dos transtornos mentais (DSM) contém definições clínicas para a depressão. Também podemos recorrer à explicação sobre a escuridão espiritual que são João da Cruz escreve em A noite escura da alma. Seja qual for a maneira pela qual você chegou a um estado depressivo ou qual foi a história que o levou até a doença, a chave nestes momentos é estender a mão e buscar o contato.
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O estado de depressão não é um vazio. É um espaço cheio de conhecimento diante do qual estamos momentaneamente cegos. Quando tentamos alcançar esse conhecimento sozinhos, geralmente ficamos cansados para continuar aprofundando. Por isso, sucumbimos às ondas de desespero.
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Buscar o contato não é um movimento intuitivo quando estamos debilitados psicológica e espiritualmente. Embora tenham nos ensinado que perder a esperança é virar as costas para Deus, o que é pecado, há outro elemento do desespero que é negligenciado. Vem da Regra de São Bento: “Em tudo Deus seja glorificado”.
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Em uma recente confissão, estando eu em uma época de depressão, o padre me deu uma penitência bem concreta. Eu deveria ler sobre Jesus caminhando sobre o mar tempestuoso e sobre o medo de Pedro (em Mateus, 14). Depois, teria que refletir especificamente sobre o momento em que Pedro se desespera e busca a ajuda de Nosso Senhor, naquele segundo antes de Jesus tomar a mão dele.
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Foi um momento cheio de dúvidas para Pedro, cuja fé havia fraquejado. Também foi uma resposta intuitiva para uma pessoa que estava se afogando fisicamente: estender a mão, tentar se agarrar a qualquer coisa para salvar a própria vida.
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O padre me sugeriu essa imagem para que eu refletisse; uma metáfora para que eu voltasse a estender a mão para Cristo – psicológica e espiritualmente. Eu fiquei surpresa com a rapidez com que o instinto de sobreviver espiritualmente se emparelha ao desejo de viver fisicamente quando se está esgotado e em águas profundas.
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Na tranquilidade por saber que o Senhor tomou a minha mão e que eu não afundarei, costumo ler esta oração. Às vezes, leio-a até três vezes seguidas:
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Permanece comigo, Senhor, pois eu preciso que estejas presente para que eu não me esqueça de ti. Tu já sabes como é fácil para mim te esquecer.
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Permanece comigo, Senhor, pois sou fraco e preciso da tua força para não cair tão frequentemente.
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Permanece comigo, Senhor, pois tu és a minha vida, e, sem ti, não tenho fervor.
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Permanece comigo, Senhor, pois tu és a minha luz, e, sem ti, sou trevas.
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Permanece comigo, Senhor, para me mostrar a tua vontade.
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Permanece comigo, Senhor, para que eu ouça a tua voz e te siga.
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Permanece comigo, Senhor, pois eu quero te amar muito e estar sempre em tua companhia.
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Permanece comigo, Senhor, se desejas que eu seja fiel a ti.
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Permanece comigo, Senhor, pois, por mais pobre que seja a minha alma, quero que ela seja um lugar de consolo para ti, um ninho de amor.
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Amém.

(São Pio de Pietrelcina – Oração para depois da Comunhão)
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A depressão é uma batalha e, para muitos de nós, uma cruz para carregar por toda a vida. Ao carregá-la da melhor forma possível, podemos, ao mesmo tempo em que pedimos ajuda, ser conduzidos a uma maturidade mais profunda na fé. Algo que, como a maioria das virtudes, não é tão simples de conquistar.

https://pt.aleteia.org

sábado, 23 de setembro de 2017

SÃO PIO DE PIETRELCINA-(23/09) apresentado pelo Pe. Paulo Ricardo



Texto anexo com o vídeo fonte Youtube Canal atinente

No dia de São Pio de Pietrelcina (23/09) o Pe. Paulo Ricardo em seu programa semanal o apresentou.

Fiz uma condensação e "mixei" com algumas imagens do próprio em suas atividades cotidianas.
Esta é minha simples homenagem a este extraordinário Santo que viveu no século XX.


domingo, 23 de setembro de 2012

São Pio de Pietrelcina-23 de Setembro.



Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione.

Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.

Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de "Frei Pio" e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.

Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.

Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo.

Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como "barba azul".

Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como "Casa Alívio do Sofrimento", que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.

Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.

Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.

Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.

Padre Pio dizia: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!