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São Francisco de Assis

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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Santa Dulce dos Pobres




Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914, na Bahia, Brasil. Era a segunda filha do casal Augusto Lopes Pontes e Dulce Souza Brito, que já tinha quatro outros filhos. Sua mãe morreu aos 26 anos, quando ela tinha apenas 6 anos de idade, porém, teve uma infância feliz, com os irmãos e os parentes, que procuravam compensar a grande perda. Certo dia, a menina foi com uma tia materna visitar os pobres de um convento. Foi diante de tanta privação e sofrimento que a pequena decidiu: “Quero ser freira e dedicar minha vida aos pobres”. E isso ela nunca esqueceu.

Maria Rita se desenvolveu pouco fisicamente, tornou-se uma mulher pequenina e de aparência muito frágil. Mas aos 19 anos, após diplomar-se professora, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe e, aos 20 anos, fez sua profissão religiosa, assumindo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à mãe.

Determinada a atender os mais carentes, voltou à Bahia em 1934, iniciando um trabalho de assistência à comunidade pobre de Alagados e Itapagipe. Nesse mesmo ano funda a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário de Salvador. A imprensa começa a chamá-la de Irmã Dulce dos Pobres, o anjo dos Alagados. Em 1937, fundou o Círculo Operário da Bahia.

Decidida a acolher os doentes que a procuravam, Irmã Dulce os abrigava em casas abandonadas e, em seguida, saía em busca de alimentos, remédios, assistência médica e ajuda financeira dos comerciantes e pessoas amigas. Seu lema era: “Amar e servir o mais necessitado entre os necessitados, como se acolhesse o próprio Cristo”.

E, sob esse escudo, Irmã Dulce iniciou seu trabalho assistencial num albergue improvisado em 1946, no galinheiro do convento das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, para acolher 70 doentes que ela havia recolhido nas ruas de Salvador. Atualmente, a Associação Obras Sociais Irmã Dulce é a maior ONG de saúde no Norte e Nordeste e a 9ª do Brasil, atendendo, em seus onze núcleos, mais de um milhão de carentes por ano, um trabalho inteiramente gratuito. Nessas Obras Sociais estão portadores de deficiências, idosos, crianças, adolescentes, mendigos, alcoólicos, toxicômanos e todos os que vivem à margem da sociedade.

Para construir sua obra, Irmã Dulce contou com o apoio do povo baiano, de brasileiros dos diversos estados e de personalidades internacionais. No dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa São João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra. Quatro anos depois fundou a Associação Filhas de Maria Servas dos Pobres. E em 1988, foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz.

Em 20 de outubro de 1991, na segunda visita ao Brasil, o Papa São João Paulo II fez questão de visitar Irmã Dulce, já bastante debilitada no seu leito de enferma, no Convento Santo Antônio. Aos 13 de março de 1992, Irmã Dulce faleceu, com 77 anos de idade. A fragilidade dos últimos trinta anos da sua vida, com a saúde abalada seriamente, tinha setenta por cento da capacidade respiratória comprometida, não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e respeitadas instituições filantrópicas do país.

Por esse exemplo de vida, a Igreja Católica abriu o processo para a beatificação de Irmã Dulce, em 2000. No final da fase diocesana, após um ano e meio, o Papa São João Paulo II a distinguiu como Serva de Deus.

O Memorial Irmã Dulce guarda hoje cerca de dois mil relatos documentados de graças alcançadas por baianos, pessoas de outros Estados e até de outros países, concedidas por intercessão de Irmã Dulce, que atestam a sua fama de santidade ainda em vida e as virtudes heroicas do “Anjo Bom da Bahia”, como a freira, já no final da vida, era reconhecida.

O decreto de beatificação de Irmã Dulce foi assinado pelo Papa Bento XVI no dia 10 de dezembro de 2010, após reconhecimento de um milagre da freira. Durante o Consistório Ordinário Público realizado no dia 1º de julho de 2019, o Papa Francisco anunciou que Irmã Dulce e outros quatro beatos serão canonizados,no Vaticano, durante o Sínodo para a Amazônia.

No dia 13 de outubro de 2019, em uma cerimônia presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano, Irmã Dulce foi proclamada “Santa Dulce dos Pobres”, tornando-se a primeira santa brasileira.

Santa Dulce dos Pobres tem sua data no calendário litúrgico no dia 13 de agosto. VEJA COMO FOI A CANONIZAÇÃO !

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FONTE:

https://franciscanos.org.br/vidacrista/santo-do-dia/


Documentário Especial sobre Irmã Dulce (Arquivo N - Globo News)-

Por causa da data antiga do vídeo existe algumas momentos que a jornalista diz que ela ainda não é santa,  mas no dia 13 de outubro de 2019, em uma cerimônia presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano, Irmã Dulce foi proclamada “Santa Dulce dos Pobres”, tornando-se a primeira santa brasileira.

⛪Santa Dulce dos Pobres tem sua data no calendário litúrgico no dia 13 de agosto


 



Episódio gentilmente cedido pela Globo News ao acervo das Obras Sociais Irmã Dulce.


terça-feira, 13 de agosto de 2024

Santa Dulce dos Pobres - O Anjo Bom da Bahia - Conheçam a história de Irmã Dulce

 

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, nasceu em Salvador, Bahia, em 26 de maio de 1914. 
Filha de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, de quem futuramente adotaria o nome, e de Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia. 
Ainda criança Maria Rita já gostava muito de rezar, ela costumava rezar a santo Antônio e pedir sinais. Quando tinha 13 anos, após visitar áreas mais carentes na companhia de uma tia, a jovem começou a despertar o desejo de se dedicar a vida religiosa, ajudando aos mais necessitados. 
E com a permissão da família e a ajuda de uma irmã, Irmã Dulce foi transformando a casa da família em um centro de atendimento aos mais necessitadas...


sábado, 13 de agosto de 2022

Santa Dulce dos Pobres | Milagre de Canonização

 

 

 

13 de agosto: dia da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. Conheça 10 fatos sobre aquela que será a primeira santa nascida no Brasil

 
















A Irmã Dulce já tem data para ocupar os altares: sua canonização acontecerá no dia 13 de outubro de 2019.

Porém, sua memória é celebrada no dia 13 de agosto. Por isso, a agência católica ACI Digital relembrou 10 fatos marcantes daquela que será a primeira santa nascida no Brasil. Confira!
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1-PRATICOU A CARIDADE DESDE CRIANÇA
O amor pelo próximo e a prática da caridade fizeram parte da vida de Irmã Dulce desde a infância. Conta-se que, aos 13 anos, a menina começou a acolher em sua casa mendigos e doentes e transformou a sua residência em um centro de atendimento. Muitos se aglomeravam na porta da casa para receber a ajuda da pequena e, por este motivo, o local ficou conhecido como “A Portaria de São Francisco”.
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2-ERA PROFESSORA
Antes de ingressar na vida religiosa, Irmã Dulce se formou professora pela Escola Normal da Bahia, em 9 de dezembro de 1932. No ano seguinte, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e, sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação.
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3-ADOTOU O NOME DULCE EM HOMENAGEM À MÃE
Ainda muito cedo, quando tinha apenas 7 anos, Irmã Dulce (cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes) perdeu sua mãe, Dulce Maria, a qual tinha 26 anos.
Mais tarde, quando ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933, e recebeu o seu hábito, adotou o nome Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
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4-ERA DEVOTA DE SANTO ANTÔNIO
Após o anúncio da data da canonização de Irmã Dulce (que será em 13 de outubro deste ano), o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, contou que, no dia seguinte, ou seja, 14 de outubro, haverá uma Missa na Igreja de Santo Antônio dos Portugueses, em Roma.
O local foi escolhido devido à grande devoção que Irmã Dulce tinha por Santo Antônio. “Era realmente um amigo que ela tinha, um confidente, e ao mesmo tempo, a quem ela recorria em suas necessidades”, sublinhou o Prelado.
De fato, Santo Antônio sempre teve um lugar especial na vida da religiosa, desde sua infância. Era ao santo que ela recorria nos momentos de angústia, desespero e também para solicitar a concretização de algum projeto. Chamava-o, inclusive, de seu “tesoureiro”.
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De acordo com o site da Arquidiocese de Salvador (BA), ainda na infância, ela costumava decorar o altar do santo.
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Além disso, atualmente pertence ao acervo do Memorial Irmã Dulce uma imagem de Santo Antônio do século XIX, que pertenceu ao avô da religiosa, o advogado Manoel Lopes Pontes, diante da qual a família dela costumava fazer seus pedidos e orações.
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5-CONSTRUIU UM HOSPITAL A PARTIR DE UM GALINHEIRO
Na década de 1930, Ir. Dulce começou um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, em Salvador (BA).
Conta o site das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) que, em 1939, a religiosa invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar os doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Foi expulsa do lugar e precisou peregrinar durante uma década, levando os seus doentes por vários locais da cidade.
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Em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do Convento de Santa Antônio, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. Hoje, no local, está o Hospital Santo Antônio, o maior da Bahia.
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Segundo assinala OSID, esta iniciativa da religiosa “deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a freira construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro”.

6-DURANTE 30 ANOS, DORMIU EM UMA CADEIRA DE MADEIRA
No Memoria Irmã Dulce também se encontra o quarto da religiosa, onde está a cadeira de madeira, na qual ela dormiu por cerca de 30 anos, em razão de uma promessa.
Em 1955, a irmã da futura santa brasileira, também chamada Dulce, passou por uma gravidez de alto risco e a religiosa rezou por sua saúde e recuperação. Assim, durante três décadas, dormiu na cadeira para pagar sua promessa e agradecer pela recuperação de sua irmã, mesmo enfrentando muitas dificuldades, devido a um enfisema pulmonar.
Irmã Dulce só deixou de dormir na cadeira de madeira em 1985, aos 71 anos, após ser convencida por seus médicos a voltar a ter seu descanso noturno na cama, devido ao seu estado de saúde.
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7-ENFRENTOU GRAVES PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
Conforme assinala OSID, nos últimos 30 anos de sua vida, a religiosa viveu com 70% da capacidade respiratório comprometida. Entretanto, isso “não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país, uma verdadeira obra de amor aos pobres e doentes”.
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8-FOI INDICADA AO PRÊMIO NOBEL DA PAZ
As obras da Irmã Dulce receberam diversos apoios e reconhecimentos. Tanto que, em 1988, a religiosa foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo então presidente do Brasil, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia.
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9-TEVE 2 ENCONTROS COM JOÃO PAULO II
Irmã Dulce encontrou com o Papa São João Paulo II em duas ocasiões em que o Pontífice visitou o Brasil. A primeira foi em 7 de julho de 1980, quando o então Papa visitou pela primeira vez o Brasil.
O segundo encontro aconteceu em 20 de outubro de 1991. Nesta ocasião, João Paulo II quebrou o protocolo de sua agenda e fez questão de visitar Ir. Dulce, que já estava com a saúde debilitada, no Convento Santo Antônio. Cinco meses depois desta visita, em 13 de março de 1992, o Anjo Bom da Bahia faleceu.
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10-SUA CANONIZAÇÃO SERÁ UMA DAS MAIS RÁPIDAS DA HISTÓRIA RECENTE DA IGREJA
No próximo dia 13 de outubro, Irmã Dulce se tornará a primeira mulher nascida no Brasil a ter seu nome inscrito no livro dos santos, apenas 27 anos após seu falecimento.
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Segundo destaca o site Obras Sociais da Irmã Dulce (OSID), sua canonização será a terceira mais rápida da história recente da Igreja, “atrás apenas da santificação do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa)”.
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Vale recordar que os mais rápidos da história dos santos lusófonos seguem sendo o de Santo Antônio de Lisboa (ou Santo Antônio de Pádua), canonizado 11 meses após seu falecimento no dia 30 de maio de 1232, e São Teotônio, canonizado 1 ano depois de sua morte ocorrida em 1162 pelo Papa Alexandre III.


FONTE: https://pt.aleteia.org





terça-feira, 21 de maio de 2019

IRMÃ DULCE O ANJO BOM DA BAHIA (BEATA)



Documentário: Irmã Dulce -
O Documentário País: Brasil 
Ano: 2011 

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (nasceu em Salvador, 26 de maio de 1914 —faleceu Salvador, 13 de março de 1992), mais conhecida como Irmã Dulce, Beata Dulce dos Pobres, Bem-Aventurada Dulce dos Pobres ou "Anjo Bom da Bahia", foi uma religiosa católica humanista. 
Começou a praticar caridade aos 13 anos, ajudando mendigos nas ruas de Salvador. Aos 18 anos, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. 
Dedicou toda sua vida à caridade e ficou conhecida como ‘Anjo bom da Bahia’. Foi beatificada em Salvador (BA) em 22 de maio de 2011, a partir do decreto assinado pelo papa Bento XVI, em dezembro de 2010. 
Em celebração a essa beatificação, a Rede Aparecida de Comunicação produziu e exibiu o documentário "Irmã Dulce", que aborda a vida, obra e legado da primeira baiana a se tornar beata. 
Histórias e relatos de sua compaixão com os mais necessitados são contados através de depoimentos de pessoas que conviveram e cuidaram da Irmã, entre eles: padre Antônio Maria, amigo Irmã Dulce; cardeal dom Geraldo Majella, escolhido pelo Vaticano para presidir sua beatificação; dom Murilo Krieger, arcebispo Primaz de Salvador; irmãs Josefa e Ana Angélica, que conviveram com irmã Dulce; e ainda, a enfermeira Walkiria, que cuidou de Dulce durante seus últimos dias.
FortificaeEmpodera


Santa Dulce dos Pobres. Rogai por nós.

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, Beata Dulce dos Pobres ou Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, tendo recebido o epíteto de "o anjo bom da Bahia", foi uma religiosa católica brasileira, que fez muitas ações de caridade e assistência para quem mais precisava. Wikipédia

Nascimento: 26 de maio de 1914, Salvador, Bahia, Brasil
Falecimento:13 de março de 1992, Salvador, Bahia, Brasil