Francisco havia predito a Clara que outras senhoras a haveriam de seguir e abraçariam o seu ideal de vida.
Depois de Inês, a primeira a acorrer a São Damião foi Pacífica de Guelfuceio, aquela que a ajudou na fuga noturna.
Depois, veio Benvinda de Perusa, sua caríssima amiga.
Em seguida, ajuntaram-se Balvina de Offreduccio, Cecília de Gualtiero, Angelúcia de Angeleio, Filipa de Ghislerio, Francisca de messer Capitâneo, Amata de Martino e tantas outras.
Beatriz, irmã menor de Clara, e a mamãe Hortolana completaram o grupo.
Nasceu, assim, em São Damião, a segunda Ordem franciscana, o ramo feminino, ao qual Francisco gostava de chamar o das "Senhoras Pobres".
Um oásis de paz
Em pouco tempo, a comunidade de São Damião tornou-se um autêntico oásis de paz, onde tudo era calor e intimidade.
A própria desolação do local, das paredes, dos utensílios, transmitiam serenidade e alegria.
Lamento nenhum se levantava de São Damião: a pobreza da casa, incômodos, os leitos, o frio, a fome, não atormentavam. As Irmãs, quanto mais pobres, mais se sentiam contentes.
Para Clara, cada recanto do convento era um recanto do paraíso, cheio de calor e de intimidade: um perene convite à festa, à alegria.
As mais pobres do mundo
Nada era de sua propriedade, mas tudo era aceito como empréstimo; julgavam-se "peregrinas e forasteiras neste mundo". Andavam de pés descalços em todas as estações, com vestimentas grosseiras e uma corda à cintura, a cabeça raspada e coberta com um pano branco e preto.
Um oásis de paz
Em pouco tempo, a comunidade de São Damião tornou-se um autêntico oásis de paz, onde tudo era calor e intimidade.
A própria desolação do local, das paredes, dos utensílios, transmitiam serenidade e alegria.
Lamento nenhum se levantava de São Damião: a pobreza da casa, incômodos, os leitos, o frio, a fome, não atormentavam. As Irmãs, quanto mais pobres, mais se sentiam contentes.
Para Clara, cada recanto do convento era um recanto do paraíso, cheio de calor e de intimidade: um perene convite à festa, à alegria.
As mais pobres do mundo
Nada era de sua propriedade, mas tudo era aceito como empréstimo; julgavam-se "peregrinas e forasteiras neste mundo". Andavam de pés descalços em todas as estações, com vestimentas grosseiras e uma corda à cintura, a cabeça raspada e coberta com um pano branco e preto.
Seu alimento era "moderado e austero"; haviam-se proposto "jejuar durante todo o ano".Por leito, tinha uma esteira estendida sobre o pavimento nu e, por travesseiro, um pedaço de madeira. O dormitório era um grande quarto frio e miserável, onde os pobres catres eram alinhados junto à parede.
08/10/2007
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