É no interior da basílica a ela dedicada que está a capela de Porciúncula, local especialmente caro a São Francisco de Assis e onde o santo veio a falecer. Seu biógrafo conta que Deus havia revelado a Francisco que Nossa Senhora tinha uma predileção especial pela capela já que Porciúncula em italiano significa “pedacinho”.
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Não se sabe ao certo a origem da capela, mas conta-se que foi construída por um grupo de peregrinos que voltava da Terra Santa e que nela era venerado uma relíquia atribuída ao túmulo de Nossa Senhora. Ao reunirem-se os fiéis para lá rezar, era possível ouvir o coro dos anjos, e foi daí que se originou a denominação Nossa Senhora dos Anjos, que anos mais tarde veio a dar nome à basílica local.
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A data de 02 de agosto para celebrar Nossa Senhora dos Anjos foi determinada por ter sido o dia em que São Francisco ali recebeu a indulgência do Dia do Perdão, que ano mais tarde veio a ser celebrado pela Igreja toda por decreto do Papa Pio XII.
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Mère Poux professava uma grande devoção a Nossa Senhora dos Anjos, tendo-a, haurido, desde a infância, no Mosteiro das Clarissas em Poligny. Mère Poux contava as suas alunas como São Francisco havia obtido do céu a graça do perdão concedida aos pecadores. Pedia-lhes que comungassem no dia da Festa de Nossa Senhora dos Anjos. No dia 28 de abril de 1854, Pio IX concedeu, à Perpetuidade, a indulgência da Porciúncula à capela de Mâcon. A cada ano, no dia 2 de agosto, as Irmãs da Congregação dos Santos Anjos, festejam a Festa de Nossa Senhora dos Anjos.
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A pouca distância da cidade de Assis, em espaçosa planície, está situada a igreja de Nossa Senhora dos Anjos.
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A primeira ermida foi construída no fim do ano de 352, por quatro piedosos eremitas, vindos de Jerusalém. Tendo eles posto, nessa ermida, à veneração dos fiéis, uma relíquia do sepulcro da Santíssima Virgem, dedicaram-na a Maria, assunta ao céu, pelos Anjos, e daí se derivou o título - Santa Maria dos Anjos, ou, como nós dizemos, Nossa Senhora dos Anjos.
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Até aqui, a notícia já nos dá a razão do título Nossa Senhora dos Anjos, porém diremos ainda por que motivo essa ermida se tornou célebre em todo o mundo.
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Cento e sessenta anos depois de construída, a referida ermida, achando-a São Bento abandonada e em ruína, a reconstrói, aumentando-a e embelezando-a, e por ser uma porçãozinha de herdade que ali tinham os beneditinos, foi chamada igreja da Porciúncula (piccola porzione).
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São Francisco, que deu tanto lustro a Assis, frequentou, quando criança, essa pequena igreja, e, vendo-a mais tarde novamente abandonada e decadente, pediu ao abade D.Tebaldo que lhe cedesse, no ano de 1208. Tendo sido satisfeito o seu pedido, restaurou-a com as próprias mãos, construindo depois, em sua vizinhança, uma cela, que preferiu a qualquer lugar, para estabelecer nela a sua morada. Depois de ter habitado nela, sozinho, durante dois anos, ouvindo, um dia, ao Evangelho da santa missa celebrada nessa capela, a recomendação de Cristo a seus discípulos – “que não levassem em suas viagens, nem dinheiro, nem alforge, nem bastão” - tomou essas palavras como norma de sua vida e como a primeira regra da Ordem dos Menores, que institui, para promover com mais eficácia a glória de Deus e a santificação das almas.
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É célebre, portanto, a igrejinha da Porciúncula, por ter sido o berço da Ordem Franciscana; mas a causa principal do nome da aludida capela é a singular mercê que São Francisco alcançou - a indulgência da Porciúncula.
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A história da concessão dessa indulgência é a seguinte: estando São Francisco, uma noite em oração, abrasado no zelo da salvação das almas, conheceu, por uma luz superior, que Jesus e Maria estavam na Capela. Corre então para lá e, apenas entra, dá com os olhos em Jesus e Maria, no meio de uma grande multidão de anjos. A Mãe de Deus dirige-se logo a ele, animando-o a pedir alguma graça.
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O seráfico Patriarca, que dava mais importância ao bem espiritual do que ao material, pede então uma indulgência plenária, isto é, a remissão de todos os pecados para aqueles que, arrependidos e confessados, visitassem aquela capela, dedicada à Rainha dos Anjos.
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Acedeu graciosamente o Senhor, e, mandando-lhe que a fosse pedir ao Papa, seu Vigário na terra e a visão desapareceu.
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Cheio de contentamento foi o Santo procurar o Papa, que era Honório III.
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Admirou-se sobremaneira o Pontífice, ouvindo a narração da maravilhosa visão que tivera São Francisco; todavia, iluminado por Deus, prestou-lhe fé, e não obstante ser o pedido desacostumado e amplíssimo, concedeu a pedida indulgência, escolhendo o Pontífice o dia 2 de agosto para se fazer jus a tão singular privilégio. A bula da concessão foi expedida em 1223.
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Esta graça tem sido confirmada e ampliada por muitos sumos Pontífices a outros santuários da família franciscana.
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Nas vésperas de algumas solenidades, desciam de noite numerosos coros de anjos que cantavam aleluias e muitas vozes e faziam grandes festas. Por essa razão era conhecida desde tempo imemoriável como Santa Maria dos Anjos. Chamava-na também de Porciúncula, porque, conforme a tradição os beneditinos tinham vivido ali antes de se instalar no Monte Subásio, e lhes haviam dado uma pequena porção de terra para o cumprimento de suas obrigações monásticas.
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A Basílica de Santa Maria dos Anjos de imponentes dimensões, é a sétima em ordem de grandeza entre as igrejas cristãs. Em março de 1569 foi colocada a pedra fundamental, pelo bispo de Assis Filippo Geri, da majestosa Basílica de Santa Maria dos Anjos, que por vontade do papa Pio V, abrigaria em seu interior a capela da Porciúncula. O projeto foi feito pelo arquiteto perugiano Galeazzo Alessi. A construção terminou somente em 1679. Com o terremoto de 1832 ficou totalmente danificada, porém, saíram ilesas a cúpula e a Capelinha da Porciúncula.
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Foi reconstruída por Luigi Poletti. Em 1930 foi colocada a estátua áurea de Nossa Senhora dos Anjos, obra do escultor Colasanti. No interno da Basílica há três naves, de uma grande beleza e harmonia, e uma série de capelas laterais.
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No centro debaixo da cúpula, se encontra a Capela da Porciúncula, decorada externamente com pinturas de Andréa d'Assisi. No teto um tabernáculo gótico, renovado depois do terremoto de 1832. A construção de uma grandiosa basílica a Nossa Senhora dos anjos responderia ao desejo de englobar a pequena capela e os outros ambientes onde Francisco viveu, num único ambiente. E ser capaz de conter maior quantidade de peregrinos em visita a Porciúncula, restaurada por São Francisco a primeira capela de Santa Maria dos Anjos que o santo recebeu dos beneditinos de Subásio. Estão ali também o primeiro convento, e a capela do Trânsito, lugar onde São Francisco morreu em 4 de outubro de 1226.
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Frei Tomás de Celano, primeiro biógrafo de São Francisco, narra o amor do santo para com aquele local dedicado à Nossa Senhora chamado "Porciúncula", que quer dizer "Pedacinho": "O santo teve uma preferência especial por esse lugar, quis que os frades o venerassem de maneira toda particular e que fosse conservado como espelho de toda a sua Ordem na humildade e na extrema pobreza. A Porciúncula, conserva todo o frescor da primitiva austeridade franciscana. As pedras recordam as mãos frágeis do restaurador Francisco de Assis.
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Milhões e milhões de pessoas se prostraram aqui para encontrar a paz e o perdão na grande indulgência da Porciúncula. Os peregrinos que chegam à porta da grande Basílica de Santa Maria dos anjos, se sentem atraídos pela pequena igreja, que está bem no coração do santuário. Foi naquela capela que Francisco recebeu a célebre indulgência do "Dia do Perdão", celebrado anualmente a 2 de agosto. A festa do Perdão é ainda hoje uma da mais importantes da Ordem Franciscana. Esta indulgência foi estendida à toda Igreja Católica pelo Papa Pio XII.
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Diz a história: Uma noite do ano 1216, Francisco estava em profunda contemplação na pequena igrejinha da Porciúncula, quando improvisamente apareceu uma grande luz e Francisco viu sobre o altar Cristo revestido de luz e a sua direita a Mãe Santíssima cercada por uma multidão de anjos. Francisco adorou em silêncio com o rosto por terra o seu Senhor. - Pede o que deseja para a salvação das almas, disse Jesus. A resposta de Francisco foi imediata.- Santíssimo Pai, eu sei que sou um miserável e pecador, te peço para que todos os penitentes que se confessarem e irem visitar esta igreja seja lhes concedido amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todos as culpas.
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Aquilo que tu me pedes, Francisco, é grande, lhe disse o Senhor. Porém de coisas maiores tu és digno e as terás. Acolho portanto, o teu pedido, mas quero que tu peças ao meu vigário na terra, de minha parte, esta indulgência.
E Francisco se apresentou ao papa Onório II, que se encontrava em Perúgia e com simplicidade lhe contou a visão que tivera. O papa o escutou com atenção e depois de certa hesitação, lhe perguntou: Por quantos anos quer esta indulgência? Santo Padre, não peço anos, mas "almas" respondeu Francisco.
E, feliz saiu apressado, mas o papa o chamou de volta e disse: Como, você não quer um documento? Santo Padre, para mim basta a vossa palavra! Se esta indulgência é obra de Deus, ele se encarregará de manifesta-la, eu não preciso de nenhum documento. Este documento deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o tabelião e os anjos as testemunhas. Uns dias mais tarde, junto com os bispos da Úmbria, disse chorando ao povo reunido na Porciúncula: "Irmãos meus, quero mandar-vos todos para o Paraíso"!
No Brasil existem muitas paróquias e templos dedicados a Nossa Senhora dos Anjos.
Via Mons André Sampaio
Templário de Maria
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Não se sabe ao certo a origem da capela, mas conta-se que foi construída por um grupo de peregrinos que voltava da Terra Santa e que nela era venerado uma relíquia atribuída ao túmulo de Nossa Senhora. Ao reunirem-se os fiéis para lá rezar, era possível ouvir o coro dos anjos, e foi daí que se originou a denominação Nossa Senhora dos Anjos, que anos mais tarde veio a dar nome à basílica local.
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A data de 02 de agosto para celebrar Nossa Senhora dos Anjos foi determinada por ter sido o dia em que São Francisco ali recebeu a indulgência do Dia do Perdão, que ano mais tarde veio a ser celebrado pela Igreja toda por decreto do Papa Pio XII.
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Mère Poux professava uma grande devoção a Nossa Senhora dos Anjos, tendo-a, haurido, desde a infância, no Mosteiro das Clarissas em Poligny. Mère Poux contava as suas alunas como São Francisco havia obtido do céu a graça do perdão concedida aos pecadores. Pedia-lhes que comungassem no dia da Festa de Nossa Senhora dos Anjos. No dia 28 de abril de 1854, Pio IX concedeu, à Perpetuidade, a indulgência da Porciúncula à capela de Mâcon. A cada ano, no dia 2 de agosto, as Irmãs da Congregação dos Santos Anjos, festejam a Festa de Nossa Senhora dos Anjos.
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A pouca distância da cidade de Assis, em espaçosa planície, está situada a igreja de Nossa Senhora dos Anjos.
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A primeira ermida foi construída no fim do ano de 352, por quatro piedosos eremitas, vindos de Jerusalém. Tendo eles posto, nessa ermida, à veneração dos fiéis, uma relíquia do sepulcro da Santíssima Virgem, dedicaram-na a Maria, assunta ao céu, pelos Anjos, e daí se derivou o título - Santa Maria dos Anjos, ou, como nós dizemos, Nossa Senhora dos Anjos.
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Até aqui, a notícia já nos dá a razão do título Nossa Senhora dos Anjos, porém diremos ainda por que motivo essa ermida se tornou célebre em todo o mundo.
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Cento e sessenta anos depois de construída, a referida ermida, achando-a São Bento abandonada e em ruína, a reconstrói, aumentando-a e embelezando-a, e por ser uma porçãozinha de herdade que ali tinham os beneditinos, foi chamada igreja da Porciúncula (piccola porzione).
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São Francisco, que deu tanto lustro a Assis, frequentou, quando criança, essa pequena igreja, e, vendo-a mais tarde novamente abandonada e decadente, pediu ao abade D.Tebaldo que lhe cedesse, no ano de 1208. Tendo sido satisfeito o seu pedido, restaurou-a com as próprias mãos, construindo depois, em sua vizinhança, uma cela, que preferiu a qualquer lugar, para estabelecer nela a sua morada. Depois de ter habitado nela, sozinho, durante dois anos, ouvindo, um dia, ao Evangelho da santa missa celebrada nessa capela, a recomendação de Cristo a seus discípulos – “que não levassem em suas viagens, nem dinheiro, nem alforge, nem bastão” - tomou essas palavras como norma de sua vida e como a primeira regra da Ordem dos Menores, que institui, para promover com mais eficácia a glória de Deus e a santificação das almas.
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É célebre, portanto, a igrejinha da Porciúncula, por ter sido o berço da Ordem Franciscana; mas a causa principal do nome da aludida capela é a singular mercê que São Francisco alcançou - a indulgência da Porciúncula.
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A história da concessão dessa indulgência é a seguinte: estando São Francisco, uma noite em oração, abrasado no zelo da salvação das almas, conheceu, por uma luz superior, que Jesus e Maria estavam na Capela. Corre então para lá e, apenas entra, dá com os olhos em Jesus e Maria, no meio de uma grande multidão de anjos. A Mãe de Deus dirige-se logo a ele, animando-o a pedir alguma graça.
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O seráfico Patriarca, que dava mais importância ao bem espiritual do que ao material, pede então uma indulgência plenária, isto é, a remissão de todos os pecados para aqueles que, arrependidos e confessados, visitassem aquela capela, dedicada à Rainha dos Anjos.
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Acedeu graciosamente o Senhor, e, mandando-lhe que a fosse pedir ao Papa, seu Vigário na terra e a visão desapareceu.
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Cheio de contentamento foi o Santo procurar o Papa, que era Honório III.
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Admirou-se sobremaneira o Pontífice, ouvindo a narração da maravilhosa visão que tivera São Francisco; todavia, iluminado por Deus, prestou-lhe fé, e não obstante ser o pedido desacostumado e amplíssimo, concedeu a pedida indulgência, escolhendo o Pontífice o dia 2 de agosto para se fazer jus a tão singular privilégio. A bula da concessão foi expedida em 1223.
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Esta graça tem sido confirmada e ampliada por muitos sumos Pontífices a outros santuários da família franciscana.
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Nas vésperas de algumas solenidades, desciam de noite numerosos coros de anjos que cantavam aleluias e muitas vozes e faziam grandes festas. Por essa razão era conhecida desde tempo imemoriável como Santa Maria dos Anjos. Chamava-na também de Porciúncula, porque, conforme a tradição os beneditinos tinham vivido ali antes de se instalar no Monte Subásio, e lhes haviam dado uma pequena porção de terra para o cumprimento de suas obrigações monásticas.
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A Basílica de Santa Maria dos Anjos de imponentes dimensões, é a sétima em ordem de grandeza entre as igrejas cristãs. Em março de 1569 foi colocada a pedra fundamental, pelo bispo de Assis Filippo Geri, da majestosa Basílica de Santa Maria dos Anjos, que por vontade do papa Pio V, abrigaria em seu interior a capela da Porciúncula. O projeto foi feito pelo arquiteto perugiano Galeazzo Alessi. A construção terminou somente em 1679. Com o terremoto de 1832 ficou totalmente danificada, porém, saíram ilesas a cúpula e a Capelinha da Porciúncula.
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Foi reconstruída por Luigi Poletti. Em 1930 foi colocada a estátua áurea de Nossa Senhora dos Anjos, obra do escultor Colasanti. No interno da Basílica há três naves, de uma grande beleza e harmonia, e uma série de capelas laterais.
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No centro debaixo da cúpula, se encontra a Capela da Porciúncula, decorada externamente com pinturas de Andréa d'Assisi. No teto um tabernáculo gótico, renovado depois do terremoto de 1832. A construção de uma grandiosa basílica a Nossa Senhora dos anjos responderia ao desejo de englobar a pequena capela e os outros ambientes onde Francisco viveu, num único ambiente. E ser capaz de conter maior quantidade de peregrinos em visita a Porciúncula, restaurada por São Francisco a primeira capela de Santa Maria dos Anjos que o santo recebeu dos beneditinos de Subásio. Estão ali também o primeiro convento, e a capela do Trânsito, lugar onde São Francisco morreu em 4 de outubro de 1226.
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Frei Tomás de Celano, primeiro biógrafo de São Francisco, narra o amor do santo para com aquele local dedicado à Nossa Senhora chamado "Porciúncula", que quer dizer "Pedacinho": "O santo teve uma preferência especial por esse lugar, quis que os frades o venerassem de maneira toda particular e que fosse conservado como espelho de toda a sua Ordem na humildade e na extrema pobreza. A Porciúncula, conserva todo o frescor da primitiva austeridade franciscana. As pedras recordam as mãos frágeis do restaurador Francisco de Assis.
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Milhões e milhões de pessoas se prostraram aqui para encontrar a paz e o perdão na grande indulgência da Porciúncula. Os peregrinos que chegam à porta da grande Basílica de Santa Maria dos anjos, se sentem atraídos pela pequena igreja, que está bem no coração do santuário. Foi naquela capela que Francisco recebeu a célebre indulgência do "Dia do Perdão", celebrado anualmente a 2 de agosto. A festa do Perdão é ainda hoje uma da mais importantes da Ordem Franciscana. Esta indulgência foi estendida à toda Igreja Católica pelo Papa Pio XII.
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Diz a história: Uma noite do ano 1216, Francisco estava em profunda contemplação na pequena igrejinha da Porciúncula, quando improvisamente apareceu uma grande luz e Francisco viu sobre o altar Cristo revestido de luz e a sua direita a Mãe Santíssima cercada por uma multidão de anjos. Francisco adorou em silêncio com o rosto por terra o seu Senhor. - Pede o que deseja para a salvação das almas, disse Jesus. A resposta de Francisco foi imediata.- Santíssimo Pai, eu sei que sou um miserável e pecador, te peço para que todos os penitentes que se confessarem e irem visitar esta igreja seja lhes concedido amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todos as culpas.
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Aquilo que tu me pedes, Francisco, é grande, lhe disse o Senhor. Porém de coisas maiores tu és digno e as terás. Acolho portanto, o teu pedido, mas quero que tu peças ao meu vigário na terra, de minha parte, esta indulgência.
E Francisco se apresentou ao papa Onório II, que se encontrava em Perúgia e com simplicidade lhe contou a visão que tivera. O papa o escutou com atenção e depois de certa hesitação, lhe perguntou: Por quantos anos quer esta indulgência? Santo Padre, não peço anos, mas "almas" respondeu Francisco.
E, feliz saiu apressado, mas o papa o chamou de volta e disse: Como, você não quer um documento? Santo Padre, para mim basta a vossa palavra! Se esta indulgência é obra de Deus, ele se encarregará de manifesta-la, eu não preciso de nenhum documento. Este documento deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o tabelião e os anjos as testemunhas. Uns dias mais tarde, junto com os bispos da Úmbria, disse chorando ao povo reunido na Porciúncula: "Irmãos meus, quero mandar-vos todos para o Paraíso"!
No Brasil existem muitas paróquias e templos dedicados a Nossa Senhora dos Anjos.
Via Mons André Sampaio
Templário de Maria
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